Sabine Coll Boghici, apontada como líder de uma quadrilha por dar um golpe milionário em sua própria mãe, teve a liberdade provisória concedida pela Justiça do Rio nesta quarta-feira (15).
Ela havia sido presa após roubar joias, dinheiro e obras de arte da mãe em meados de 2022. O prejuízo a Geneviève Rose Marie Coll Boghici, de 83 anos, foi de R$ 725 milhões.
Segundo o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 23ª Vara Criminal, apesar da recusa do Ministério Público do Rio de Janeiro em conceder a liberdade provisória, ele não considera Sabine uma pessoa perigosa, já que ela não tem outros antecedentes criminais. A situação é diferente para Rosa Stanesco Nicolau, que foi presa com Sabine, mas teve sua liberdade provisória negada por ter outros crimes em sua ficha criminal.
Sabine deve cumprir algumas medidas enquanto estiver em liberdade: ela não pode se ausentar por mais de 10 dias sem autorização judicial, deve comparecer em juízo todo mês, não pode entrar em contato com sua mãe nem por telefone ou internet, deve se manter distante fisicamente da vítima (pelo menos 500 metros) e tem até dois dias para entregar seu passaporte para a polícia.
Sabine é filha de Geneviève com o colecionador de arte Jean Boghici, que morreu em 2015.
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